MÁRIO DIONÍSIO
(1916-1993)
Nasceu em Lisboa, Portugal.
Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa e aí foi professor.
Foi autor neo-realista de obras literárias de poesia, conto, romance e fez crítica literária e de artes plásticas em diversos jornais e revistas. Traduziu A Pérola de John Steinbeck.
E foi pintor. Como artista plástico usou os pseudónimos José Alfredo Chaves e Leandro Gil.
Mário Dionísio pertenceu a uma geração de certos holocaustos, de revolta e de muita esperança social.
Em 1941, por doença, vive cerca de um ano no Sanatório do Caramulo. Mas não esteve parado, aproveitou e escreveu uma peça teatral que depois foi representada pelos outros doentes.
Continuou a sua convalescença em casa durante 3 anos e nesse tempo escreveu e publicou dois livros.
Depois da 2ª Guerra Mundial participou em várias exposições onde teve oportunidade de mostrar as suas obras. "Reunião Clandestina", obra nessa altura apreendida, acabou por ser exposta depois do 25 de Abril.
Em 1963 pinta o seu primeiro quadro abstracto "Visita inesperada" .
Em 1975 é convidado para Ministro da Educação, cargo que recusa, sendo na altura director de programas da RTP.
Em 1988 publica o seu último livro de contos "A morte é para os outros" e dedica-se quase exclusivamente à pintura fazendo, em 1989, a sua primeira exposição individual na Galeria Nasoni no Porto.
Expôs pela última vez em 1993, ano em que faleceu, na Galeria Municipal da Amadora.
Disse "Que não sou um pintor, mas só alguém que também pinta".
"Dionísio, o músico", 1948 |
maquete para a tapeçaria "Ribeira do Tejo", 1950
"mulher de mãos gretadas", 1950 |
"retrato de Maria Leticia". 1942 |
João Abel Manta, 1949
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