10 Junho 1928, Paris - 4 Outubro 1999, Tourtour, France
Filho de pais jesuítas, com uma infância agitada e melancólica no bairro parisiense de Batignolles, surgiram naturalmente os maus resultados nos estudos.
O director da sua escola achou que ele não era dotado para nada a não ser para o desenho.
"L'atelier", 1947
"A barricada", 1949
"La poisonnerie", 1951
Com a falta de apoio paternal e sem avós, por que ambos foram oficiais mortos na I Guerra, refugiava-se na arrecadação da sua casa que lhe servia de 'atelier' de trabalho.
Inscreve-se num curso de desenho na Place des Vosges numa preparação para a entrada na École des Beaux Arts, o que aconteceu em 1944.
"O casal", 1953
"Horreur de la guerre", 1954
"Clown au trombone", 1955
A morte brutal da sua mãe, que não resistiu a um tumor cerebral, abriu-lhe uma ferida nunca sarada.
Em 1948, recebeu o Prix de la Critique e tornou-se um artista conhecido e reconhecido. Pode dizer-se, um artista único. Chega mesmo a ser considerado como o segundo Picasso.
"Tête de clown", 1955
"La plage", 1956
"Joana d'Arc", 1957
"Don Quixote e as donas", 1988
Mas acaba por endurecer o seu estilo e sucedem-se as séries Le cirque, Les oiseaux, Les écorchés, La corrida, Les Folles etc etc numa infatigável série de imagens de formas angulosas.
Participou no Salon d'Automne, Salon des moins de trente ans e Salon des indépendents.
"The clowns", 1991
"Empire", 1992
"Odisseia, as sereias", 1993
Quanto à sua vida privada, foi criticado pelo seu estilo vedeta, exteriorizando a sua fortuna, os seus Rolls Royce, os seus castelos e outras extravagâncias.
Quando a doença chegou e o impediu de continuar a pintar, entregou-se à morte em 1999. Mas não sem antes ter criado uma série de telas a que deu o nome de Morte, uma forma despedida.
"Deux clowns"
"Les folles figures"
"The grand Canal Venice"
Auto retrato
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