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16 de abril de 2018

ELMYR DE HORY
1906-1976
Nasceu a 14 de Abril em Budapest, Hungria.
Foi, certamente, um dos maiores aldrabões do século passado.
Disse que nascera descendente duma família de banqueiros e era aristocrata. Tudo mentira.
Algumas verdades são o facto de aos 18 anos estar a estudar nas Belas Artes de Munique e que, pouco tempo depois, vai para Paris onde continua a estudar arte com Fernand Léger.
Em Paris foi um grande boémio.
Durante a II Guerra os nazis mandaram-no para um campo de concentração acusando-o de ser homossexual e judeu. Na realidade, não era judeu, mas era homossexual.
E foi espancado quase até à morte mas conseguiu a fuga do Hospital de Berlim onde estava  internado.
Acabada a guerra não conseguia ganhar a vida com os quadros que pintava. Mas, dá-se o clic e começa a pintar falsos.
Em 1946 vendeu o primeiro falso Picasso. Seguiram-se Matisse, Renoir e Modigliani. E logo começa a viver com outro conforto.
Tornara-se num falsificador genial. Vendeu falsos na Suécia e parte para o Brasil onde continua a sua 'arte'.
Em 1947 vai para Nova Iorque e por lá ficou uma década. Diversificou a sua 'criação' e vai vendendo falsos de Chagall, Dufy, Derain, Degas, Bonnard e Toulouse-Lautrec.
No fundo, ele não copiava, ele criava obras suas ao estilo e técnica de cada um desses artistas.
Mas tudo se descobre e assim aconteceu com ele. Para fugir à prisão partiu para a clandestinidade. Uma vida de luxo em Ibiza.
O cerco apertava-se e, em 1976, evitou a prisão suicidando-se com uma overdose de comprimidos.

Ao lado de um Matisse que ele criou em 1969


Falso Van Gogh


Falso Chagall


Falso Gauguin


Falso Matisse


Falso Toulouse Lautrec


Falso Fernand Léger


Falso Van Dongen


Falso Picasso

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