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11 de março de 2018

ARNALDO TRINDADE
Nasceu a 21 de Setembro de 1934 no Porto, Portugal
É o filho único de uma família ligada ao comércio e, com apenas 19 anos, depois da morte do pai, interrompeu o curso de engenharia para se virar para os negócios.
Soube resistir à ditadura com ligações à revista Presença, ao Cineclube do Porto e ao TEP.
Como colecionador de discos, até porque o seu pai criara a editora de discos Polydor em Portugal, fundou a Orfeu.
Uma aventura que começou em 1956 e durou cerca de 30 anos. 
A Orfeu que começou por gravar música erudita e grandes poetas a lerem os seus próprios poemas, foi da maior importância para a cultura da época e para a história da música portuguesa.
Entre tudo o que editou há que salientar a canção de protesto que até 1974 com dificuldade passava pelas malhas da censura. Recordo que no 25 de Abril de 1974 os dois temas contra-senha (E depois do Adeus, e Grandola Vila Morena) eram edições suas.
Algumas das suas capas foram criação de artistas gráficos como José Santa-Bárbara e José Luis Tinoco e fotógrafos como Eduardo Gageiro e Patrick Ullmann.



Capa de "Fala do homem nascido", 1972, com poemas de António Gedeão


Capas de discos da Orfeu


Conjunto Heinz Worner


José Afonso, "Venham Mais Cinco", 1973


Disco dance, Adriano Celentano, 1977


Fausto, Sérgio Godinho e Vitorino, 1975


Capa de disco editado em 1980


"Coro dos Tribunais", de José Afonso, 1975


Vitorino, "Semear salsa ao reguinho"


Capa com desenho de Moreira Azevedo


"Cantares do andarilho", José Afonso


Adriano Correia de Oliveira, 1967

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